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sábado, 18 de dezembro de 2010

Decidir pra que?

Decisões... que coisa mais chata é ter que decidir algo quando não temos nem idéia do que verdadeiramente queremos. E eu que pensava que a adolescência era a fase das dúvidas. Não que não as tivesse, mas acredito que hoje o ato de "decidir" é muito mais difícil. Por termos mais maturidade nos cobramos decisões mais conscientes. Consciência não me falta, o que me falta é justamente a inconsciência! Estar consciente o tempo todo torna a decisão muito mais complexa. Pensamos, pensamos, pensamos. O que é mesmo que temos pra decidir? Ah sim, lembrei. Tantos prós, tantos contras, tanta indecisão! O pior é que quanto mais a gente tenta chegar numa decisão lúcida, mais devaneios temos. Pensar demais só atrapalha. Todas as vezes que tomei decisões mais "inconsequentes" fiquei bastante satisfeita. Porém atualmente tenho uma dificuldade imensa em arriscar. Analiso tanto o lado negativo da coisa que muitas vezes ele parece bem mais evidente do que o positivo. Será que é isso mesmo? Sendo ou não sendo, a verdade é que a tomada de decisões nos parece muito mais complicado do que realmente é. Por isso, vamos arriscar mais, nos permitir mais... fazendo isso estaremos vivendo com mais espontaneidade e tudo que é espontâneo, por ser mais verdadeiro, torna a vida muito mais rica e real. Afinal, temos que viver para viver!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Eu Acredito!


Acredito que o universo é muito maior do que imaginamos
Acredito que um "não" na hora certa vale bem mais do que um "sim" a todo instante
Acredito que gato tem sete vidas, mas nem por isso jogo o meu pela janela
Acredito no poder da mudança e sempre me utilizo dele
Acredito que um dia o mundo vai acabar, então vivo intensamente o hoje
Acredito no destino, mas o acaso muitas vezes vem a calhar
Acredito no outro, até o momento que o outro me faz desacreditar
Acredito no amor, em todas as suas concepções
Acredito que rir nem sempre é o melhor remédio. Às vezes é preciso chorar
Acredito que dinheiro não é tudo, mas a falta dele também não ajuda em nada
Acredito naquilo que vejo e não no que dizem que viram
Acredito que os meios justificam os fins e não o contrário
Acredito nos meus sentimentos e normalmente sou guiada por eles
Acredito que sonhar é fundamental e alcançar os sonhos o nosso ideal
Acredito em coisas impossíveis, infelizmente
Acredito que mães são todas iguais, mas não trocaria a minha
Acredito que não há nada como um dia após o outro
Acredito no pensamento positivo. Por isso gostaria de ser menos pessimista
Acredito ser possível parar o tempo. Adoro fotografias!
Acredito que quem canta seus males espanta, no chuveiro então...
Acredito na segunda chance, na terceira, na quarta, na quinta...
Acredito que sofrer é péssimo, mas fazer os outros sofrerem pode ser ainda pior
Acredito que a desilusão é inevitável, por isso nada de me iludir
Acredito no ontem e no hoje
Acredito em tantas outras coisas...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Reflexão


Tô cansada de tanta cobrança. De tentar ser uma pessoa que querem que eu seja. Na verdade nem eu mesma sei quem sou. Tento ser várias pessoas, mas acabo não sendo ninguém. Quero me encontrar.

Às vezes penso em sumir, ir embora, largar tudo. Mas nem sei pra onde. Nem sei pra quê. Tentar ser alguém sem ninguém pra me censurar, me controlar, me vigiar. Tô cansada disso também.

Tenho tudo pra ser feliz. Família, saúde, uma vida confortável, meu emprego. Mas só isso não me satisfaz. Eu quero mais, mas não sei o quê.

Me pergunto se a vida é só isso. Estudar, trabalhar, ganhar dinheiro, comprar coisas, fazer o que todo mundo faz. Mas isso pra mim é muito pouco. Eu quero muito mais, mas o quê?

Amor? É bom pra passar o tempo. Mas amar é muito doloroso. Machuca, entristece. Amar é bom, mas não pra sempre. Tudo que demora demais enjoa, empobrece. Perde a graça.

Tudo que vem, vai embora. A tristeza chega e passa. A felicidade também Ninguém consegue ser feliz o tempo todo, nem infeliz.

Por isso que a paixão sim, essa sim vem de graça. Dura o tempo necessário para ser inesquecível e depois some, desaparece. A gente não vê nem o rastro. Ou se vê já nem importa. Passou.

Sinto que estou sempre em mutação. Mudo de opinião e de sonhos. Sempre arrumo outros. Vivo a vida com intensidade. Se estou feliz, sou a pessoa mais feliz do mundo. Se estou triste, choro compulsivamente. Às vezes me sinto o luxo e em outras o lixo. E tudo isso num piscar de olhos. Tenho atitudes de criança e logo depois a maturidade de uma velha. E vivo assim, em altos e baixos e não procuro nivelar. Essa não seria eu.

Talvez o propósito da vida seja esse mesmo. Uma vida inteira em busca de nós mesmos. Uma busca interminável. E talvez, se encontrarmos a resposta, ela venha tarde demais.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cheguei no meu limite!


Todos temos um limite. Para uns o fundo do poço é mais profundo, para outros mais raso que uma poça d'água. Cada um suporta o que aguenta, depois disso ou sufoca ou se liberta. O estopim não é o início nem o fim da explosão. É o meio. A tolerância, a paciência, a compreensão são deixadas de lado. Então tudo que sentimos entra em erupção, levando tudo que esteja ao seu alcance. Algumas coisas não conseguimos arrastar, aquelas que estão num patamar acima da emoção. Todo o resto, vira cinza. Depois o alívio da entrega, da consumação. Para os que se sufocam não há outra solução. E aos poucos vão morrendo dentro de si, carregando fardo mais pesado do que eles mesmos. Definhando, se martirizando, se consumindo. O fim chega pra todos, isso é fato, é algo certo. Mas prefiro viver livre do que viver num mundo incerto.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pressa


Pressa... por que todo mundo tem pressa? Se somos crianças, temos pressa em crescer. Se somos adultos, pressa pra escolher. Se somos idosos, pressa pra esconder. Quando estamos sozinhos, temos pressa em encontrar um outro alguém. Ainda se estamos amando, a pressa não nos abandona. Pressa pra esquecer as rejeições. Pressa pra encontrar soluções. Até o ano queremos que acabe logo. Com a possibilidade do começo de um novo ano, temos pressa em realizar nossas metas. Pressa em realizar nossos sonhos. Pressa em mudar de carro, de casa, de cidade. e estamos dormindo, temos pressa em sonhar. Acordados, pressa em concretizar. Pressa para que um filme entre em cartaz e a mesma pressa para que acabe logo. Pressa pra chegar ao trabalho e voltar para casa. Muitas vezes a pressa nos torna menos intensos. Nada melhor do que apreciar um pôr do sol, conversar com nossos amigos, ganhar um cafuné de quem amamos, brincar na chuva, ler um bom livro, tomar um banho de mar... tudo isso sem pressa nenhuma. Seria até bom que esses momentos durassem para sempre. Então por que a pressa? Sentir o sabor do sorvete, o abraço de alguém, a brisa da noite. Como seria bom poder parar o tempo em momentos como esses. Chorar de felicidade, sorrir até sentir a barriga doer, correr até que faltem forças pra continuar, gritar até ficar sem voz, rezar com fé, sonhar com coisas impossíveis e torná-las possíveis, brincar como crianças, cantar no chuveiro, falar bobagens... tanta coisa boa e melhor ainda se não tivermos pressa em que aconteçam ou acabem. Por isso, mais uma vez me pergunto... pra que tanta pressa?

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia dos namorados X Dias dos solteiros


Dia dos namorados é tão bom! Principalmente pra quem é solteiro. Pensem comigo: se você não tem compromisso não precisa comprar presente. Com isso não quero dizer que dar e receber presentes não é agradável. Claro que é! Mas não é necessário um dia em especial para que isso aconteça. Acho que cada um deve presentear o(a) amado(a) quando sentir que aquilo significará alguma coisa, não apenas por um apelo comercial. Esse é o primeiro ponto positivo da solteirice nesse dia.
Em segundo lugar, temos que escolher o que dar de presente. São horas, às vezes dias, pensando no que comprar ou no que fazer para presentear. E nessas horas, ninguém pode ajudar porque, teoricamente, você seria a pessoa que melhor conheceria o parceiro e, portanto, quem estaria mais apto a escolher o melhor presente. Alguns até tentam ajudar, mas a grande verdade é que quem tem que resolver esse “puzzle” é você mesmo!
Em terceiro lugar, se você é solteiro não precisará enfrentar filas imensas pra conseguir uma mesa num restaurante. Não tem coisa mais chata do que ficar por horas esperando algo que vai durar no máximo alguns minutos. Nem mesmo tem sentido isso. Por isso mesmo, quando passei essa data acompanhada, nunca cogitei a possibilidade de comemorar dessa forma. Usar a criatividade é bem melhor (sempre).
Finalizando, quando lembramos que essa data, dia 12 de junho, é o dia dos namorados, lembramos que todos os outros 364 dias são dias dos solteiros! Aí está! Os enamorados precisam de uma data pra comemorar que estão juntos. Já os solteiros escolhem o dia em que querem comemorar, ou então, podem comemorar todos os dias! E sinceramente, não tem coisa melhor do que ser solteiro!
Apenas pra finalizar, um parabéns a todos os namorados e namoradas por esse dia... E parabéns a todos os solteiros e solteiras pelos seus 364!


sexta-feira, 6 de junho de 2008

Um dia qualquer


Num dia como outro qualquer uma garota acordou muito ansiosa. Levantou-se, tomou uma ducha e dirigiu-se à varanda. Olhava os carros passar esperando que o tempo parasse. Por alguns minutos até achava que conseguiria, mas depois de vários carros cruzarem a avenida, fincou os pés no chão e decidiu enfrentar o que estava por vir. Ligou a televisão, mas nada conseguia captar sua atenção. Seus pensamentos estavam todos voltados para o acontecimento de mais tarde. Decidiu tentar relaxar ouvindo música. Colocou o cd de sua banda favorita, Criança Bee, e deitou-se por um curto período de tempo. Percebeu que nada mesmo a faria esquecer do seu cruel destino. Tentou se conformar, mas não era do tipo de pessoa que se conformava com as coisas. Ligou para os amigos buscando distração. Por alguns instantes outros assuntos se misturaram com seus pensamentos. Infelizmente, sempre acabava voltando à estaca zero. Pediu o almoço por telefone, sua última refeição. O almoço não chegava e isso a deixava tranqüila. Afinal, enquanto o almoço não chegasse estaria segura. Assim que o almoço acabasse, teria a certeza de que o momento estaria chegando. Cada mordida era como um toque de recolher, soando em contagem regressiva. Acabou! Sua última refeição tinha chegado ao fim. Sua cama parecia o lugar mais confortável no momento e voltou a dormir. Talvez seus sonhos funcionassem como uma fortaleza, impedindo a entrada do medo. Dentro de algumas horas teria que seguir seu destino. Acordou novamente com o despertador em seu criado-mudo. Naquele momento, achou o toque do despertador parecido com uma marcha fúnebre. Ou talvez o medo estivesse perturbando todos os seus sentidos. Esperava apenas não sentir dor. Sua última esperança!