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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cheguei no meu limite!


Todos temos um limite. Para uns o fundo do poço é mais profundo, para outros mais raso que uma poça d'água. Cada um suporta o que aguenta, depois disso ou sufoca ou se liberta. O estopim não é o início nem o fim da explosão. É o meio. A tolerância, a paciência, a compreensão são deixadas de lado. Então tudo que sentimos entra em erupção, levando tudo que esteja ao seu alcance. Algumas coisas não conseguimos arrastar, aquelas que estão num patamar acima da emoção. Todo o resto, vira cinza. Depois o alívio da entrega, da consumação. Para os que se sufocam não há outra solução. E aos poucos vão morrendo dentro de si, carregando fardo mais pesado do que eles mesmos. Definhando, se martirizando, se consumindo. O fim chega pra todos, isso é fato, é algo certo. Mas prefiro viver livre do que viver num mundo incerto.

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