Total de visualizações de página

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia dos namorados X Dias dos solteiros


Dia dos namorados é tão bom! Principalmente pra quem é solteiro. Pensem comigo: se você não tem compromisso não precisa comprar presente. Com isso não quero dizer que dar e receber presentes não é agradável. Claro que é! Mas não é necessário um dia em especial para que isso aconteça. Acho que cada um deve presentear o(a) amado(a) quando sentir que aquilo significará alguma coisa, não apenas por um apelo comercial. Esse é o primeiro ponto positivo da solteirice nesse dia.
Em segundo lugar, temos que escolher o que dar de presente. São horas, às vezes dias, pensando no que comprar ou no que fazer para presentear. E nessas horas, ninguém pode ajudar porque, teoricamente, você seria a pessoa que melhor conheceria o parceiro e, portanto, quem estaria mais apto a escolher o melhor presente. Alguns até tentam ajudar, mas a grande verdade é que quem tem que resolver esse “puzzle” é você mesmo!
Em terceiro lugar, se você é solteiro não precisará enfrentar filas imensas pra conseguir uma mesa num restaurante. Não tem coisa mais chata do que ficar por horas esperando algo que vai durar no máximo alguns minutos. Nem mesmo tem sentido isso. Por isso mesmo, quando passei essa data acompanhada, nunca cogitei a possibilidade de comemorar dessa forma. Usar a criatividade é bem melhor (sempre).
Finalizando, quando lembramos que essa data, dia 12 de junho, é o dia dos namorados, lembramos que todos os outros 364 dias são dias dos solteiros! Aí está! Os enamorados precisam de uma data pra comemorar que estão juntos. Já os solteiros escolhem o dia em que querem comemorar, ou então, podem comemorar todos os dias! E sinceramente, não tem coisa melhor do que ser solteiro!
Apenas pra finalizar, um parabéns a todos os namorados e namoradas por esse dia... E parabéns a todos os solteiros e solteiras pelos seus 364!


sexta-feira, 6 de junho de 2008

Um dia qualquer


Num dia como outro qualquer uma garota acordou muito ansiosa. Levantou-se, tomou uma ducha e dirigiu-se à varanda. Olhava os carros passar esperando que o tempo parasse. Por alguns minutos até achava que conseguiria, mas depois de vários carros cruzarem a avenida, fincou os pés no chão e decidiu enfrentar o que estava por vir. Ligou a televisão, mas nada conseguia captar sua atenção. Seus pensamentos estavam todos voltados para o acontecimento de mais tarde. Decidiu tentar relaxar ouvindo música. Colocou o cd de sua banda favorita, Criança Bee, e deitou-se por um curto período de tempo. Percebeu que nada mesmo a faria esquecer do seu cruel destino. Tentou se conformar, mas não era do tipo de pessoa que se conformava com as coisas. Ligou para os amigos buscando distração. Por alguns instantes outros assuntos se misturaram com seus pensamentos. Infelizmente, sempre acabava voltando à estaca zero. Pediu o almoço por telefone, sua última refeição. O almoço não chegava e isso a deixava tranqüila. Afinal, enquanto o almoço não chegasse estaria segura. Assim que o almoço acabasse, teria a certeza de que o momento estaria chegando. Cada mordida era como um toque de recolher, soando em contagem regressiva. Acabou! Sua última refeição tinha chegado ao fim. Sua cama parecia o lugar mais confortável no momento e voltou a dormir. Talvez seus sonhos funcionassem como uma fortaleza, impedindo a entrada do medo. Dentro de algumas horas teria que seguir seu destino. Acordou novamente com o despertador em seu criado-mudo. Naquele momento, achou o toque do despertador parecido com uma marcha fúnebre. Ou talvez o medo estivesse perturbando todos os seus sentidos. Esperava apenas não sentir dor. Sua última esperança!